Pessoas idealistas - Flavio Gikovate
Na
prática, acabamos por imaginar os outros como criaturas parecidas
com o que somos: é difícil aceitar que existam humanos muito
diferentes.
O
idealismo corresponde a um modo de pensar que aumenta as chances de
erro: a pessoa se afasta dos fatos e acredita demais em suas
hipóteses.
Os
mais generosos e idealistas têm dificuldade em perceber que metade
da população não sente culpa: se tornam vítima fácil de
oportunistas.
Pessoas
objetivas, que se atêm aos fatos e só recorrem às ideias ou à
imaginação quando eles não estão disponíveis, agem com mais bom
senso.
O
realismo não implica pessimismo ou desencanto: acabam se
decepcionando mais os que se iludem e não avaliam as pessoas com
objetividade.
Aceitar
que umas pessoas sentem culpa e outras não costuma ajudar muito
àqueles que pretendem conhecer melhor os outros e não ter
decepções.
Flavio Gikovate
*Que eu nunca relaxe e nunca me esqueça disso sob pena de nova decepção e dessa vez comigo mesma por não ter apendido a lição.
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