Enfim, o sábado é de Sir Richard Harris, também lembrado como "Um homem chamado cavalo".
Nascido em 1º de outubro de 1930, na cidade de Limerick, sul da Irlanda, Harris sofreu de tuberculose na adolescência, algo que os amigos dizem ter contribuído para seu estilo introspectivo de atuar. Ainda estudante, iniciou sua carreira artística como diretor de teatro. Sua estréia no cinema, no entanto, só aconteceu em 1958, quando fez uma pequena participação na comédia Alive and Kicking, em Londres./
Alto, magro, cabelos longos, grisalhos e profundos olhos azuis. Richard na verdade tinha a ambição de se tornar um jogador profissional de Rugby, a tuberculose mudou seus planos. Sua fama nos bastidores dos sets de filmagem era de briguento, teve sérias discussões com atores e diretores. Depois de separar pela segunda vez entrou para a cavalaria na ilha de Malta e em 1995 virou cavaleiro na Dinamarca. Amigo inseparável de Peter O'Toole, e Richard Burton, encontravam-se muitas vezes para beber um copo, até a morte de Burton.
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 Em 1970, com o faroeste "Um Homem Chamado Cavalo", emplacou mais um sucesso, que gerou duas continuações "O Retorno do Homem Chamado Cavalo", 1976, e "Triunfos de Um Homem Chamado Cavalo" ,1983, mas nenhuma obteve a mesma apreciação do original pelo público.
E realmente, cheguei a ver os outros dois, mas já não tinham o ineditismo e a força do primeiro filme. Consegui em DVD e revi outro dia. Munida de uma baciada de pipoca me senti naqueles dias de volta do colégio, sem preocupações, quando a Sessão da Tarde tinha filmes assim, desses que faz qualquer criança sonhar com aventuras incríveis. Bons tempos.
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O último personagem que interpretou foi Albus Dumbledore, papel que só aceitou fazer depois de muita insistência por parte de sua sobrinha de 11 anos, que ameaçou não falar mais com o tio, caso este não topasse o trabalho.
Richard Harris faleceu no dia 25 de outubro de 2002, em Londres, na Inglaterra acometido de Doença de hodgkin.


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