Pela primeira vez, Paulo Gustavo nos fez chorar.

 




Existe um livro chamado "Uma vida com propósito". É um livro de cunho religioso que embasado em versículos nos leva a refletir sobre qual o nosso propósito na vida. Longe de querer evangelizar alguém, apenas releia o título. Parece fácil saber qual é o nosso propósito na vida. Será?
Quantos não passam a vida somando os minutos que se transformam em horas que se transformam em dias, meses, anos até que...chega o fim.
Não se vive, se sobrevive porque a correria do dia-a-dia não dá tempo de viver, de falar, de demonstrar ou de apenas observar a beleza de um dia de outono.
Quantos trabalham em empregos que odeiam? Que celebram a sexta e morrem nas segundas porque começa tudo de novo?
Vivem para as sextas, sábados e domingos enquanto os outros dias se arrastam intermináveis.
Qual o seu propósito na vida? O que você nasceu para fazer? O que te deixa feliz só de pensar: se eu trabalhasse nisso todo dia seria feriado?
Já descobriu? Já pensou sobre isso?
Parece fácil, mas não é. Nem todo mundo aos nove anos de idade ao ser perguntada sobre o que quer ser quando crescer responde com convicção: médica, advogada, engenheira etc.
Quase ninguém na verdade sabe e isso é absolutamente aceitável, o que não é aceitável ou não deveria ser, é passar a vida sem pensar nisso por falta de tempo. Tempo é tudo que nos resta para usar no que é realmente importante. Saber como se quer viver o resto da vida é tudo que importa.
E ele soube.

Paulo Gustavo viveu. 
Ele teve coragem de se assumir, de insistir nos próprios sonhos, realizou todos, inclusive o de ser pai. Viveu com o amor de sua vida, honrou seus pais, deu orgulho a eles e principalmente se REALIZOU. Ele foi o que nasceu para ser, um ator, um comediante, alguém que nos fez rir que levou alegria.
42 anos é muito pouco, mas para ele foi o suficiente para realizar TUDO.

E o que vale? Viver mil anos a dez ou 10 anos a mil?
Urgência de viver deveria ser item obrigatório, porque um dia você tem 20  no outro 50 anos e se desespera ao ver que não tem mais toda vida pela frente. 
Perder um cara como Paulo Gustavo joga na cara essa urgência, a consciência que o tempo foge e deixa a pergunta:

Qual o seu propósito na vida???


“Mas o relógio não desiste. Continuará a nos chamar à sabedoria: "tempus fugit..."
Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que nunca mais será”... Rubem Alves
















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