Titanic e uma história curiosa...
A história do Titanic
sempre me fascinou, muito antes do filme, inclusive.
Como todos sabem foi na noite de 14 de abril de 1912 que o grande navio afundou
lentamente durante três desesperadoras horas se tornando uma das maiores
tragédias náuticas de todos os tempos.
Dito isso, muitas histórias
surgiram em torno do naufrágio e hoje trago uma especialmente curiosa.
Esqueça aquela
história de amor que você assistiu em "Titanic" de James
Cameron. Com o passar dos anos, muitos segredos e histórias do mais famoso
naufrágio da história, foram revelados ao público. Acontece que um romance
realmente aconteceu a bordo do RMS Titanic em 1912. As partes em questão foram
Emilio Portaluppi - um pedreiro italiano com um bilhete de segunda classe, e
Madeleine Astor - talvez uma das mais renomadas passageiras do Titanic. Curiosamente,
Portaluppi estava a bordo do Titanic como um convidado da família Astor.
Portaluppi era um
pedreiro respeitado e talentoso que trabalhou nos prédios da Bolsa de Valores
de Nova Iorque. O homem queria visitar sua família na Itália e estava programando
para retornar para New Hampshire no Oceanic II - um dos maiores navios da
época. No entanto, um telegrama da família Astor trouxe um convite para ele se
juntar a eles como um convidado a bordo do Titanic.
Os Astors
aparentemente queriam que Portaluppi trabalhasse em estátuas colocadas fora da
sua vila em Newport. Na noite em que o Titanic bateu no iceberg, Portaluppi
estava jantando com os passageiros da primeira classe, chamando a atenção para
uma imagem que se assemelha a cena da sala de jantar do filme.
No entanto, há
boatos de que a relação entre Portaluppi e Madeleine Astor tinha florescido em
algo maior do que o profissional. Portaluppi teve o que poderia ser chamado de
"uma queda" pela Sra. Astor, e enquanto não se sabe se a senhora
retribuiu seus sentimentos, ainda há o fantasma de uma possibilidade.
Portaluppi
sobreviveu ao naufrágio assim como Madeleine Astor. No entanto, o marido de
Madeleine não teve a mesma sorte. A sobrevivência de Portaluppi está cheia de
mistério por causa das várias versões que ele disse às pessoas ao longo dos
anos. Pós-Titanic, ele lutou pela Itália na Primeira Guerra Mundial.
Portaluppi
raramente falou sobre sua experiência a bordo do transatlântico, até os últimos
anos de sua vida, quando ele voltou para a Itália. Esse é relato de sua viagem
no Titanic contada aos jornalistas locais. Foi só então, através destas
entrevistas, que surgiu um indício de uma conexão entre Portaluppi e Madeleine
Astor.
Portaluppi morreu
com 93 anos em 1974. Sua experiência no Titanic foi gravada em um documentário
- "Os italianos do Titanic". Madeleine Astor sobreviveu ao desastre e
se casou novamente durante a Primeira Guerra Mundial. Ela morreu em 1940, com
46 anos.
Fonte
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Por quê é uma história especialmente curiosa? Voltem ao texto e observem o sobrenome de Emílio protagonista da história. Portaluppi, exatamente como Renato Portaluppi, técnico do Grêmio. Será que há algum parentesco? Mistério...
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