Ronaldo Bôscoli
Chega de saudade, a realidade...
Ronaldo Fernando Esquerdo e Bôscoli nasceu no Rio de Janeiro em 28/10/1928. Sobrinho-bisneto de Chiquinha Gonzaga, primo de Bibi Ferreira e do ator Jardel Filho, portanto sobrinho de Jardel Jércolis, artista de vanguarda do teatro de revista, Ronaldo tinha no sangue o gosto pelo show business e pela música, caminho que percorreu com grande sucesso. Produtor e diretor de inúmeros espetáculos, foi um dos pais da bossa nova e autor, com Roberto Menescal, de inúmeros sucessos musicais que até hoje são cantados: O barquinho; Ah! Se eu pudesse; Canção que morre no ar; Lobo bobo; Nós e o mar; Rio; Se é tarde me perdoa; Telefone e Saudade fez um samba, só para citar alguns. Formava com Luiz Carlos Miéle a famosa dupla Miéli e Bôscoli, e foi, enquanto vivo, o diretor de todas as apresentações anuais de Roberto Carlos.
No campo da mulheres também foi sucesso. Seus amores, quase sempre ligados à música, foram Nara Leão, Maysa, Elis (com quem foi casado e teve um filho, João Marcelo Bôscoli), Mila Moreira e Heloisa de Souza Paiva, sua segunda mulher. Contam que, já quase à morte, recebeu a visita de Roberto Menescal no hospital onde se encontrava. Ao entrar no quarto, Menescal ficou arrasado ao ver Ronaldo no fundo da cama, com os braços abertos em cruz — um deles atado ao frasco de soro e o outro, ao de sangue. Mas a saudação de Ronaldo, com voz fraca e sumida, desarmou-o: "Vai de branco ou vai de tinto, Menescal?". Antes de falecer, em 1994, prestou depoimento a Luiz Carlos Maciel e Ângela Ferreira Chaves que se transformou no livro "Elas e eu: memórias de Ronaldo Bôscoli", Editora Nova Fronteira — Rio de Janeiro, 1994, pág. 30, de onde extraímos o texto acima, publicado no capítulo originalmente intitulado "Era uma vez..."
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No campo da mulheres também foi sucesso. Seus amores, quase sempre ligados à música, foram Nara Leão, Maysa, Elis (com quem foi casado e teve um filho, João Marcelo Bôscoli), Mila Moreira e Heloisa de Souza Paiva, sua segunda mulher. Contam que, já quase à morte, recebeu a visita de Roberto Menescal no hospital onde se encontrava. Ao entrar no quarto, Menescal ficou arrasado ao ver Ronaldo no fundo da cama, com os braços abertos em cruz — um deles atado ao frasco de soro e o outro, ao de sangue. Mas a saudação de Ronaldo, com voz fraca e sumida, desarmou-o: "Vai de branco ou vai de tinto, Menescal?". Antes de falecer, em 1994, prestou depoimento a Luiz Carlos Maciel e Ângela Ferreira Chaves que se transformou no livro "Elas e eu: memórias de Ronaldo Bôscoli", Editora Nova Fronteira — Rio de Janeiro, 1994, pág. 30, de onde extraímos o texto acima, publicado no capítulo originalmente intitulado "Era uma vez..."
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