Suicídio
ou
a solidão de não pertencer.
ou
a solidão de não pertencer.
/
//
/
Esse post foi editado porque ao chegar aqui na empresa soube que foi considerado hediondo.
Infelizmente não entenderam a minha intenção. Eu não quis expor ninguém, alias, quem frequenta esse blog sequer sabe quem era a pessoa da qual eu falava e as pessoas que receberam o email eram do meu círculo de amizade aqui dentro.
A minha única intenção era chamar para a reflexão, para esse mundo no qual todos se isolam, onde o individualismo fala mais forte sempre, onde cada um trata da sua vida. Um mundo onde odiar uma pessoa sem sequer conversar com ela é tão rápido e fácil, quanto deveria ser a tentativa de entendimento, dos motivos.
Para aqueles que me julgaram e me condenaram tão rapidamente, peço perdão de coração, embora não me sinta culpada de nada porque não houve intenção ruim nesse post, pelo contrário, mas como falei antes, é difícil se fazer entender no mundo de hoje e talvez por isso o isolamento seja a maneira mais fácil de conviver com os outros.
/
Uma tristeza, uma solidão imensa que me fez pensar sobre essa doença dos tempos modernos: a solidão. Estamos tão sós, tão isolados, tão centrados na nossa vida, que mal sabemos quem são nossos vizinhos, nossos colegas de trabalho, o que se passa com nossos amigos. Cumprimentamos falando: "Tudo bem?" Mas quem realmente se interessa em saber se está tudo bem? Quase ninguém, é verdade.
/
/
Hoje as pessoas se refugiam em seus mundos. Um mundo onde o "delivery" leva tudo em casa, facilita e afasta as pessoas do contato, da troca com seus semelhante. A falta de tempo justifica a pressa, a dor dos outros nos passa rapidamente, assim como a nossa própria dor, que tratamos de empurrar para debaixo do tapete da existência. Tudo é para depois, para quando as coisas acalmarem ou o tempo deixar. A vida segue em paralelo porque o momento de procurar, de ligar, de parar, de escutar nunca chega ou quando chega é tarde demais.
Apenas pensem
/
/
Apenas pensem
/
/
Comentários
beijos joao
parabéns se for, senão...é hacker...
Querida, triste este post seu. Vivemos mto sós, eu se não tivesse os filhos, sucumbiria, eu acho.
Tsc
sinto pela sua colega, mto triste.
Conheço histórias semelhantes.
Bjs Laura
lembrei de uma canção de Toquinho e Vinícius, "Um homem chamado Alfredo", você conhece? tem tudo a ver com este post. Beijo grande.
demoro + sempre apareço. como sempre post arrassadores. adoro!
\o/
vim te desejar um Feliz Natal, ótimo 2009 que nele possamos continuar essa troca de informações e idéias
sucesso!
bjos
É lamentável que seja assim, mas você tem razão, Andréa. Porém, quem conhece você não tem direito de julgá-la mal.
Feliz Natal.
Beijos.
sou irma de Iosif, gostei de seu blog,
myra