"Ser corajoso é estar morto de medo e, mesmo assim, encilhar o cavalo".


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É dia de John Wayne.
O sinônimo do faroeste americcano demorou nove anos e cerca de cinqüenta filmes classe B antes de John Ford o escalasse para o filme "No tempo das diligências" e se tornasse o favorito do diretor.


Filho de um farmacêutico, seu verdadeiro nome era Marion Michael Morrison. Nome que ele detestava, claro e ao entrar para o cinema o mudou para John Wayne, que tinha mais a ver com um rapaz de 1m92 centimentros de altura e campeão de futebol, pela UCLA.
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Inaugurando o mais americano dos gêneros cinematográficos, John Wayne se tornou representante absoluto do caubói desbravador, machista e invariavelmente durão.
Cenas como a do filme "Depois do vendaval" em que ele arrasta Maurren O'Hara pelos cabelos diante dos habitantes de uma cidade irlandesa, se tornaram um clássico.
Wayne gostava de personagens fortes e tinha "Rastros de ódio" como o seu filme favorito. E é exatamente com "Rastros de ódio" em que o conflito entre pai e filho interpretado por Montgomery Clift, que Wayne atinge o estrelato.

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Seu primeiro Oscar, no entanto viria quando ele já estava velho e gordo, quase uma caricatura de si mesmo, muito embora com o carisma de sempre.

Na vida pessoal, era notória preferência de Wayne por mulheres latinas, tanto que se casou três vezes e somente com latinas.
A primeira em 1932 com Josephine Saenz que lhe deu quatro filhos. Em 1946 o segundo casamento com a atriz mexicana Esperanza Baur, de quem se divorciou sete anos depois para se casar com Pilar Palette com quem teve mais dois filhos.

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Muitos filmes depois, John Wayne travaria seu último duelo contra um câncer que acabaria por matá-lo em 11 de junho de 1979. Coincidentemente seu último papel seria no filme "O
último pistoleiro" no papel de um velho caubói morrendo de câncer mas ainda lutando. Assim era John Wayne, se tinha de morrer que seria lutando...sempre.
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