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tudo...
Querida, os comentários desse blog são moderados, o que me dá duas vantagens. A primeira de filtrar pessoas como você e a segunda de conseguir o registro do seu IP (03.20.07 - 11:42 am - IP: 189.13.9.199). Com o seu IP nas mãos, ontem mesmo já fiz denúncia segundo orientação de um querido amigo colunista de um grande jornal para:
Abuse Telemar
Antes de fazer a denúncia enviei um email a você avisando, mas como todo covarde, o email era falso.Por isso, o recado via blog mesmo. Da próxima vez que você acessar esse blog poderá ler e se preparar, ok?
“Vasculhar a Internet em busca de conteúdos semelhantes ou copiados sem autorização prévia é o objetivo principal do Copyscape. Trata-se de uma ferramenta de busca que pode ser utilizada para acompanhar os caminhos de um conteúdo publicado e descobrir se foi plagiado por algum Web site. O sistema também pode ser usado para localizar citações legítimas de conteúdo online.Para usar o Copyscape basta acessar seu site http://www.copyscape.com/ e digitar o endereço da página que contém o conteúdo a ser pesquisado. Depois disso, o sistema de busca se encarrega de localizar na Internet as páginas que apresentam palavras copiadas do texto original. Ainda que parágrafos e orações sejam remanejados e palavras-chaves estejam alteradas com o intuito de burlar um plágio, o sistema os localiza e relaciona.”
Fui lá e fiz o teste, realmente funciona.
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Por aqui esse tipo de data não passa em branco. Mas antes de colocar alguma poesia, queria deixar uma imagem.
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Enquanto examinava documentos, achei no meio da papelada essa nota. Fotografei com o celular. Não saiu essas coisas, mas não poderia deixar passar.
Infelizmente não deu para ler o que foi comprado na “Casas Saudade”, mas achei de uma poesia inacreditável esse nome e fiquei pensando porque alguém colocaria um nome assim. Vendia o quê? Sonhos à granel, lembranças açucaradas, futuros perfeitos?? O que será que vendia a “Casas Saudade”. Dificilmente saberei, mas me deu um finalzinho de tarde diferente na minha sala, imaginando uma casa assim e seus produtos perfeitos.
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E para fechar o vendinha por hoje: POESIA SEMPRE!
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”Pra não afundar no poço terrível
Da solidão absoluta
Pra não se perder no caos
Da desordem sem nexo
Os homens precisam
Da ilusão do amor
Assim como precisam
Da ilusão de Deus”
Caio Fernando Abreu
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"Devolve toda a tranqüilidade
Toda a felicidade
Que eu te dei e que perdi
Devolve todos os sonhos loucos
Que eu construí aos poucos
E te ofereci
Devolve, eu peço, por favor,
Aquele imenso amor
Que nos teus braços esqueci
Devolve, que eu te devolvo ainda
Esta saudade infinda
Que eu tenho de ti."
Mario Lago
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"Só não saberás nunca que neste exato momento tens a beleza insuportável da coisa inteiramente viva. Como um trapezista que só repara na ausência da rede após o salto lançado, acendes o abajur do canto da sala depois de apagar a luz mais forte. E finalmente começas a falar."
Caio Fernando Abreu
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"Solidão é quando o coração, se não está vazio,
sobra lugar nele que não acaba mais."
António Maria
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“Foram-se os amores que tive ou me tiveram. Partiram num cortejo silencioso e iluminado. A solidão me ensina a não acreditar na morte nem demais na vida: cultivo segredos num jardim onde estamos eu, os sonhos idos, os velhos amores e os seus recados, e os olhos deles que ainda brilham como pedras de cor entre as raízes.”
Lya Luft
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“Acreditei que se amasse de novo
esqueceria outros
pelo menos três ou quatro rostos que amei
Num delírio de arquivística
organizei a memória em alfabetos
como quem conta carneiros e amansa
no entanto flanco aberto não esqueço
e amo em ti os outros rostos”
Ana Cristina César
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"Nascemos, por assim dizer,provisoriamente,
em qualquer parte;
pouco a pouco vamos construindo em nós,
o lugar da nossa origem,
para posteriormente
aí nascer
cada dia mais definitivamente."
Rainer Maria Rilke
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“Era isso - aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria. Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome".
Caio Fernando Abreu
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VERTIGO
Ver te
comigo
Leminski
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