Em algum lugar do passado? de novo, Andréa???
Nesse vasto mundo de blogs, o Literatus já é um senhorzinho, nem por isso muito conhecido ou sequer muito lido. Ele é como a paisagem na janela, a gente sabe que tem, mas pouco olha, mas é tão bom saber que esta lá. Claro, meus parcos leitores, falo de mim, por mim, somente.
Um post recorrente aqui nesse espaço, são posts sobre o filme "Em algum lugar do passado." Já escrevi tantas vezes sobre esse que é um dos meus filmes favoritos que até eu já cansei. Mentira! Todas as vezes que passa no Telecine Cult, eu revejo e continuo amando. Tão a minha cara, tão dramático, tão definitivo como se todos os amores não fossem únicos e eternos.
Sim, meu gosto cinematográfico vai de Bergman a filmes como esse, tão comerciais, simples, mas de uma pureza que toca a alma dos mais sensíveis.
Christopher Reeves foi meu primeiro amor, muito antes de conhecer o amor que seria realmente o primeiro e que por ironia do destino, se tratava de jovem mancebo, alto, cabelos negros e olhos profundamente azuis.
Enfim, filmes em geral nos tocam de tantas maneiras. Não importa se são de arte, de determinado diretor, assinados ou não. Filme bom é aquele que de alguma forma te fala o que você precisa sentir. Isso mesmo sentir.
Alguns filmes, tenho medo de rever, tenho medo que já não me encantem tanto quanto um dia encantaram. Sabe esse tipo de medo?? Você vai rever, muitas vezes recomenda muito a alguém e quando assiste, nada acontece, não tem aquele impacto. Com "Em algum lugar do Passado" isso nunca aconteceu. O que prova que continuo sendo uma romântica incorrigível que acredita sim em grandes amores porque amor só vale a pena se for grande.
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