Oscar Wilde - Sou o amor que não ousa dizer seu nome.
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"O amor que não ousa dizer o nome' nesse século é a grande afeição de um homem mais velho por um homem mais jovem como aquela que houve entre Davi e Jonatas, é aquele amor que Platão tornou a base de sua filosofia, é o amor que você pode achar nos sonetos de Michelangelo e Shakespeare. É aquela afeição profunda, espiritual que é tão pura quanto perfeita. Ele dita e preenche grandes obras de arte como as de Shakespeare e Michelangelo, e aquelas minhas duas cartas, tal como são. Esse amor é mal entendido nesse século, tão mal entendido que pode ser descrito como o `Amor que não ousa dizer o nome' e por causa disso estou onde estou agora. Ele é bonito, é bom, é a mais nobre forma de afeição. Não há nada que não seja natural nele. Ele é intelectual e repetidamente existe entre um homem mais velho e um homem mais novo, quando o mais velho tem o intelecto e o mais jovem tem toda a alegria, a esperança e o brilho da vida à sua frente. Que as coisas deveriam ser assim o mundo não entende. O mundo zomba desse amor e às vezes expõe alguém ao ridículo por causa dele."
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Oscar Wilde
Essas foras as palavras do literato em seu primeiro julgamento, em 26 de abril de 1895.
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Oscar Wilde desde cedo, sobressaía-se entre os demais estudantes. Temperamento forte, inteligência privilegiada e comportamento anticonvencional, faziam dele uma presença de brilho singular.
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Teve uma vida de muito sucesso, sendo o período literário mais produtivo entre os anos 1887 a 1895. Nesse período lança o livro que o colocaria entre os escritores mais famosos de sua época, "O retrato de Dorian Gray" .
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É durante esse apogeu que os problemas começam a surgir. Problemas que o levariam a prisão e a miséria total. Seu crime? Rumores de homossexualismo, um suposto envolvimento com Lord Douglas. Provavelmente uma verdade, mas nada que justificasse a destruição de uma vida. Seus livros são recolhidos das livrarias, assim como suas comédias tiradas de cartaz. O que lhe resta, acaba sendo leiloado para suas despesas do processo judicial.
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Ainda assim, a poesia estava em suas veias e escreve mais duas obras: "A Balada do Cárcere de Reading", baseado na execução do ex-sargento Charles T. Woolridge dentro da Prisão de Reading e "De Profundis", uma longa carta ao Lord Douglas.
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Mesmo em liberdade, torna-se recluso em hotéis decadentes, conhece a pobreza e o pior que dela pode vir. Vai destruindo-se aos poucos com a bebida que antes lhe rendeu frases memoráveis, o absinto.
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Oscar Wilde, espirituoso e brilhante escritor, morreu de meningite e uma infecção no ouvido chamada "cholesteotoma" (doença muito comum antes do advento dos antibióticos) em um quarto barato de um hotel de Paris, ás 9 hrs 50 mins do dia 30 de novembro de 1900. Morreu sozinho, mas, não desmoralizado, pois havia deixado insubstituível obra que, mesmo depois de 1 século, ainda é admirada e relembrada, tamanho á sua genialidade.
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Oscar Wilde
Essas foras as palavras do literato em seu primeiro julgamento, em 26 de abril de 1895.
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Oscar Wilde desde cedo, sobressaía-se entre os demais estudantes. Temperamento forte, inteligência privilegiada e comportamento anticonvencional, faziam dele uma presença de brilho singular.
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Teve uma vida de muito sucesso, sendo o período literário mais produtivo entre os anos 1887 a 1895. Nesse período lança o livro que o colocaria entre os escritores mais famosos de sua época, "O retrato de Dorian Gray" .
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É durante esse apogeu que os problemas começam a surgir. Problemas que o levariam a prisão e a miséria total. Seu crime? Rumores de homossexualismo, um suposto envolvimento com Lord Douglas. Provavelmente uma verdade, mas nada que justificasse a destruição de uma vida. Seus livros são recolhidos das livrarias, assim como suas comédias tiradas de cartaz. O que lhe resta, acaba sendo leiloado para suas despesas do processo judicial.
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Ainda assim, a poesia estava em suas veias e escreve mais duas obras: "A Balada do Cárcere de Reading", baseado na execução do ex-sargento Charles T. Woolridge dentro da Prisão de Reading e "De Profundis", uma longa carta ao Lord Douglas.
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Mesmo em liberdade, torna-se recluso em hotéis decadentes, conhece a pobreza e o pior que dela pode vir. Vai destruindo-se aos poucos com a bebida que antes lhe rendeu frases memoráveis, o absinto.
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Oscar Wilde, espirituoso e brilhante escritor, morreu de meningite e uma infecção no ouvido chamada "cholesteotoma" (doença muito comum antes do advento dos antibióticos) em um quarto barato de um hotel de Paris, ás 9 hrs 50 mins do dia 30 de novembro de 1900. Morreu sozinho, mas, não desmoralizado, pois havia deixado insubstituível obra que, mesmo depois de 1 século, ainda é admirada e relembrada, tamanho á sua genialidade.
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Comentários
É grande.
Um carinho, Andrea.
Continuemos...
Li,do Oscar Wilde,apenas Salomé,um drama poético baseado em um relato do Novo Testamento.E gostei muito do lirismo da obra.Li também algo de sua biografia em um ensaio crítico.De fato,ele ainda é uma figura controvertida,por tudo que viveu e escreveu,e alcançou o reconhecimento por sua obra que chega a ser,por muitos,comparável à de Shakespeare.
Uma linda noite de segunda e uma ótima semana para você.
Beijos com carinho.
PS:Obrigado por sua visita ao meu recanto e pelas carinhosas palavras lá deixadas.
é textualmente transmissivel.
Pretendo voltar mais vezes, aprender é sempre espetacular.
Abraços,
sempre em frente..