Daggett é um labrador amarelo, era para ser um presente e até foi, mas por vários motivos que não vêm mais ao caso, acabou ficando comigo. E Marley é outro labrador, cujo o dono escreveu sua história e publicou em livro, fazendo muito sucesso. Por que Marley virou livro?? Acho que pelo mesmo motivo que Daggett poderia ter virado... rss
Como explicar Daggett??? Até ontem eu não sabia, mas após ler a resenha do livro “Marley e eu” finalmente descobri! Cheguei a pensar em algum parentesco entre os dois, tanta é a semelhança entre atos, destruição e “estabanagens” . Pena que eu não pensei em escrever um livro sobre o Daggett, histórias é que não faltam! Pelo menos ajudaria com os prejuízos do bichinho.
Lembram de Cato, o fiel escudeiro do Inspetor Closeau, brilhantemente interpretado por Peter Sellers? Pois é, o Daggett, não me deixa esquecer. Basta que eu chegue em casa e ele, o Daggett, vem voando de algum lugar que eu nem imagino onde seja e se joga em cima para dizer: Oi!
Ah! a beleza da vida selvagem! Com isso, quando escapo das investidas dele, outras coisas ou pessoas dançam, foi o caso do portão de garagem que não abre, nem fecha mais, resultado das muitas vezes que ele se jogou no coitado quando errava alvo: eu! Fora isso ninguém escapa, entregadores, amigos, meu irmão e até meu namorado um homem de 1,83 de altura já foram ao chão!
Roupas no varal? Esquece! Ele arranca todas! Já segui uma trilha de calcinhas do portão até a casa graças a ele. Detalhe: era a primeira vez que meu namorado vinha aqui em casa. Vergonha é pouco! Fiquei mais vermelha que gif animado anunciando promoção! rss
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E quando pedi remédios e ração numa loja aqui perto e ele escapou? Dei um show vestindo uma camisa curta só de calcinha tentando agarrá-lo. Desconfio que é por isso que sempre que peço coisas nessa loja vem o mesmo rapaz entregar e como sempre comenta o incidente com um sorrisão nos lábios.
Mico! Isso é o que acontece quando se tem um labrador por perto, ainda mais quando o mesmo foge as proporções dos labradores “normais”. O Daggett está perto de completar um ano e não pára de crescer. Já passou dos 20 quilos e está magro segundo o veterinário dele e de acordo com suas (dele) proporções. Deve ter gigantismo, suponho...
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A diversão predileta do Daggett é pique-esconde. Invariavelmente pega alguma coisinha no quintal e fica parado na frente de qualquer um que se disponha a correr muito atrás dele para tentar pegar a coisinha. Alias, leia-se por qualquer coisa, um tijolo, um pedaço de tronco, pedregulho, coisinhas assim. Sem noção é o mínimo que se pode falar dele.
Atualmente ele anda comendo parte da minha varanda e não é verme. Ele está mais do que vermifugado, são os “dentinhos” que precisam ser exercitados e nada melhor que pedaços de uma varanda, concordam? rsss Estabanado ao extremo, vive tropeçando na escada, batendo com a cabeça nas paredes, chão e pessoas.
Mas sabe? Apesar de ficar P da vida com ele várias vezes, não consigo ficar zangada por muito tempo, ainda mais quando ele olha com aqueles olhinhos sombreados com belos cílios amarelos, a cabeça inclinada como quem diz: O que foi que eu fiz??
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Definitivamente Daggett e Marley têm algum parentesco, rssss
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Fiquem com a sinopse do livro: “Marley e eu”. Não li. Mas também pra quê? Tenho um "Marley" em casa, né? rsss
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John e Jenny haviam acabado de se casar. Eles eram jovens e apaixonados, vivendo em uma pequena e perfeita casa e nenhuma preocupação. Jenny queria testar seu talento materno antes de enveredar pelo caminho da gravidez. Ela temia não ter vindo com esse 'dom' no DNA, justamente porque matara uma planta, presente do marido, por excesso de cuidado - afogando-a. Então, eles decidiram ter um mascote. Vão a uma fazenda, escolhem Marley, ao tomar contato com uma ninhada, porque também ficam encantados com a doçura da mãe, Lily; só depois têm uma rápida visão do pai, Sammy Boy, um cão rabugento, mal-encarado e bagunceiro. Rezam para que Marley tenha puxado à mãe, porém suas 'preces' não são atendidas.
A vida daquela família nunca mais seria a mesma. Marley rapidamente cresceu e se tornou um gigantesco e atrapalhado labrador de 44 kg, um cão como nenhum outro. Ele arrebentava portas por medo de trovões, rompia paredes de compensado, babava nas visitas, apanhava roupas de varais vizinhos, e comia praticamente tudo que via pela frente, incluindo tecidos de sofás e jóias. As escolas de adestramento não funcionaram - Marley foi expulso por ter ridicularizado a treinadora. Mas, acima de tudo, o coração de Marley era puro. Da mesma forma que ele recusava alegremente qualquer limite ao seu comportamento, seu amor e lealdade também eram ilimitados. Marley repartia o contentamento do casal em sua primeira gravidez e sua decepção quando sobreveio o aborto. Ele estava lá quando os bebês finalmente chegaram e quando os gritos de uma adolescente de dezessete anos cortaram a noite ao ser esfaqueada. Marley 'fechou' uma praia pública e conseguiu arranjar um papel num filme de longa-metragem, sempre conquistando corações ao mesmo tempo em que bagunçava a vida de todo mundo. Por todo esse tempo, ele continuou firme, um modelo de devoção, mesmo quando sua família estava quase enlouquecendo. Eles aprenderam que o amor incondicional pode vir de várias maneiras.
Trecho do Livro: "Marley e eu" de de John Grogan
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