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Robert Taylor
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É dia de Robert Taylor.

Considerado bonito demais para ser levado a sério, Robert Taylor teve que provar que não era bem assim.

Spangler Arlington Brugh nasceu em 5 de agosto de 1911. Filho de um médico, costumava acompanhar o pai nas visitas aos pacientes e desde então sua beleza chamava atenção.

Alto, cabelos escuros e belos olhos azuis, Taylor chegou a pensar a em ser médico, mas sua mãe queria que fosse músico, o que acabou direcionando-o para as artes. Nem uma coisa nem outra, Robert Taylor se tornaria ator.

Cursou a Escola Dramática Neely Dixon, empenhado em se aprimorar como ator o que aconteceria  muitos anos depois. Antes, ele teria que provar que podia interpretar tão bem quanto fotografava nas telonas. Não foi fácil. Como galã, Taylor chegou a bater em números de cartas o galã Clark Gable. As meninas iam a loucura a cada aparição sua.
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A essa altura, os Estúdios acharam que ele estava pronto para contracenar com a grande diva do cinema da época, Greta Garbo. Em "A Dama das Camélias", Taylor esteve impecável como Armand Duvall, o ardente apaixonado de Marguerite Gautier.
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A escolha foi a melhor possível. O filme  foi campeão de bilheteria em 1930 e Garbo seria indicada ao Oscar de melhor atriz. Mas foi em 1940, que Taylor teria seu melhor desempenho, segundo ele próprio e a crítica. O filme era "A Ponte de Waterloo".

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Tudo ia relativamente bem quando estourou a 2ª grande guerra e Taylor, contrariando sua mãe e  a esposa, a atriz Barbara Stanwyck, Taylor resolveu se alistar.

Em 1943, como piloto civil, alistou-se no corpo aéreo da marinha e, comissionado a tenente, solicitou que o escalassem para serviços de combate. Todavia, pelos seus 32 anos, foi considerado muito velho e foi recusado.

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De volta a vida civil e por consequência a Hollywood, era a vez de seu casamento com Bárbara entrar em crise.

Infidelidades descobertas, Barbara tratou de dar-lhe um belo pé no traseiro.

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Anos mais tarde se casaria novamente com Ursula Thiess, que era divorciada do diretor alemão George Thiess, e mãe de dois filhos,Taylor a tinha como o tipo ideal de mulher para casar. Depois de uma carreira como modelo fotográfico, ela virou atriz. Foi uma união feliz, e que deixou o sossegado e responsável. Com ela, Taylor adorava viver em seu rancho, em Mandeville Canyon, e ainda tinha uma bela mansão, e alegre e feliz, criava galinhas, cuidava da plantação, e cavalgava ao lado da esposa. Sentia-se um rei em companhia de Ursula, de seus filhos, e dos filhos que ela lhe dera - Tery e Tessa - levando uma vida muito sadia.
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Já no fim da carreira, Taylor atuaria na TV alcançando um sucesso espetacular. Fez mais alguns filmes até que o câncer se manifestou. Fumante inveterado, Taylor consumia três maços de cigarros por dia. Diagnosticado o mal, teve extirpado o pulmão direito, em outubro de 1968. Abandonou o fumo, deixou de beber e passou a dormir mais cedo.
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Mas aí já era tarde demais. A doença continuou a progredir e o consumia rapidamente. Em 1969, a deterioração era generalizada, e em 8 de junho do mesmo ano, Robert Taylor, um dos mais carismáticos galãs do cinema, morria no St. John's Hospital de Santa Monica, na Califórnia, aos 57 anos de idade.

Comentários

Sempre um texto bom de se ler e aprender coisas novas aqui.

Gostando cada vez mais.

Abraços.
Cádor

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Brigada pelo carinho, Anderson! :)
Anônimo disse…
Gosta do Andrew Lloyd Webber, tem post a respeito no meu blog http://regisdornelles.blogspot.com
Clecia disse…
Não conhecia o Robert Taylor gostei de conhecer a sua história.Nossa!Eu amei o livro "A dama das Camélias", mas nunca vi o filme. Queria ver! :) Bjos e boa semana!

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