Free Hugs ou Dá cá um abraço, vai!


Hoje recebi o vídeo e a história de Juan Mann, o cara que inventou a campanha “abraço grátis”.
Chorei a ponto de ficar parecendo “Rudolf, a rena do nariz vermelho de Papai Noel”. Ridículo, mas até entendo o por quê de ter me emocionado tanto.
Antes de mais nada, para quem ainda não sabe, Juan Mann é o cara que, em 2004, ao voltar de Londres para a Austrália sentiu-se sozinho no aeroporto de Sidney, pois ninguém da sua família fora recebê-lo. Meses depois Juan entrou de "peru" em uma festa de uma desconhecida e a presenteou com um forte e sincero abraço. Ele sentiu-se como um "rei", pois a pessoa que recebeu aquele abraço ficou muito feliz e surpresa.

Um tempo depois ele decidiu ir para um shopping onde, com um cartaz escrito Free Hughs, esperou por quinze minutos até que uma velhinha lhe deu um tapinha nos ombros e contou a história de como estava triste porque seu cachorro havia morrido e outros problemas de família. Depois de um longo abraço, ela se sentiu bem e foi embora com um sorriso no rosto.

A ação de Juan foi filmada e transformada em vídeo clipe e hoje é sucesso no mundo inteiro. Pois é, o incrível disso tudo é como o vídeo toca as pessoas independente de suas histórias pessoais. Acho que está faltando isso no mundo, entre as pessoas, entre os familiares, os amigos. Tem coisa mais gostosa do que um abraço apertado, abraço de chegada, de saudade, ainda que ninguém esteja chegando ou mesmo sinta saudades, é o gesto, o sabor em si.

Essa é a história de uma idéia simples que acabou se espalhando pelo mundo. Nos lugares mais improváveis tem alguém oferecendo "abraços grátis". Isso só confirma uma coisa, na vida, às vezes não precisamos de nada além disso: um grande abraço. Ser acolhido nos braços de alguém é uma sensação única, reconfortante, a melhor coisa que existe, na verdade.
Bom, no meu caso, acho que a emoção bateu mais forte por de certa forma conseguir entender o que ele sentiu quando viu que ninguém da família dele o esperava no aeroporto. Vivo isso desde que perdi meus pais. Essa sensação de desamparo bate forte é dói profundamente.
Enfim, coisas da vida e a idéia desse pots não a tristeza, mas a emoção de uma atitude simples que está movimentando o mundo.
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ABRAÇOS A TODOS!



Vídeo de Juan Mann:





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Em Ipanema com o jornalista Pacha:

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