Anos Incríveis
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Inda outro dia conversando com uma amigo, falei de um seriado que eu adorava. Pelo perfil ogro desse amigo nunca pensei que ele tivesse ouvido falar, mas não só ouviu, gostava e ainda ficamos relembrando alguns episódios desse seriado fantástico.
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Deu uma saudade de ouvir o Kevin (Fred Savage) relatando em off os anos incríveis de sua vida. Chegava a ser poético.
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No final do 1º episódio, com a música "When A Man Loves A Woman" ao fundo, abraçado a Winnie que acabara de receber a notícia da morte de seu irmão, Kevin fala:

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"Se alguém disser que o subúrbio é anônimo ou que a geração da tv não pensa em nada, sabemos que dentro de cada uma daquelas casas iguais, com um carro parado na porta, o pão sobre a mesa e a TV ligada brilhando na escuridão, há pessoas e histórias. Há famílias unidas na dor e na luta pelo amor."
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A série acompanha a vida da família Arnold e por consequência alguns fatos históricos vão permeando a história.
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Junte-se a isso, um irmão boçal, uma mãe aparentemente distraída, um pai cansado de uma vida rotineira, uma irmã hippie e rebelde e próprio Kevin, o único que consegue enxergar além da cada um enquanto vive seus próprios dramas, descobertas e aventuras.
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A música de abertura é uma versão de Joe Cocker da música dos Beatles "With a Little Help from My Friends". Uma escolha acertadíssima, bem como a trilha sonora de toda a série que é um capítulo à parte. Cada música escolhida de acordo com a época e fatos dos episódios.
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A própria narrativa em off, assim como os diálogos eram bem construídos. Frases que ficaram e se encontram espalhadas pela net.
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Episódio da briga entre Kevin e Paul “…mas acho que de certa forma todos somos rejeitados, isso até que a gente ache alguém que combine com a gente. Alguém que nos desafie a sermos o melhor que pudermos. Alguém que nos entenda, mesmo quando damos o pior de nós. Foi aí que comecei a perceber como isso é raro ; eu queria dizer a ele que eu era uma pessoa melhor porque eu o havia conhecido, que eu esperava que a nossa amizade resistisse aos desafios a vida inteira. “
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Falando de Winnie:Era uma vez uma garota que eu conhecia, morava do outro lado da rua. Cabelos Castanhos, olhos também. Quando ela sorria, eu também sorria. Quando ela chorava, eu também chorava. Qualquer coisa que sempre acontecia comigo, de algum modo, tinha a ver com ela. Naquele dia, Winnie e eu fizemos uma promessa de que não importava o que acontecesse, nós sempre estaríamos juntos. Uma promessa cheia de amor, paixão e sabedoria. Uma promessa que só poderia ser feita pelos corações jovens.”
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Sobre o pai: “Fiquei ali sentado naquela lanchonete por horas, com o único e verdadeiro herói que conheci, meu pai…”
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"Não importa a sua idade seu pai sempre vai deixar uma luz acesa”
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“Uma das piores coisas que você pode sentir é a sensação de ver alguém de quem você sempre dependeu, dependendo de você…”
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Sempre Winnie: “Na juventude, procuramos por alguém para amar, alguém que nos complete. Nós escolhemos parceiros e mudamos de parceiros; dançamos ao som da mágoa e da esperança, pensando, o tempo todo, que em algum lugar, de alguma maneira, existe alguém perfeito que está à nossa procura.”
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Hoje cada um seguiu seu caminho com maior ou menor sucesso, mas nenhum deles conseguiu o destaque e sucesso da época da série. 
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Kevin Arnold
Fred Savage recentemente estrelou a série CRUMBS, que já foi cancelada, e virou diretor de cinema.
Fez alguns filmes e já é papai.
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Winnie Cooper
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Danica McKellar recentemente participou de um episódio da série "How I met your mother". Mas seu principal trabalho foi um livro em que ensinava garotas que estudar matemática pode ser legal. Apaixonada por matemática desde os 12 anos, foi estudar sua disciplina favorita na Universidade da Califórnia, em 1994. Nesse período, Danica ajudou um professor a demonstrar um teorema conhecido hoje como Chayes-Mckellar-Winn. Posou nua e descartou a possibilidade de lecionar matemática, preferindo voltar a atuar e tentar outros projetos.
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Paul Pfeifer
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Não, ele não virou o Marilyn Manson.
Josh Saviano se formou em Ciências Políticas em Yale e depois em Direito, e hoje trabalha num escritório em Nova York.
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Wayne Arnold
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Jason Hervey, que vivia o pentelho irmão de Kevin, casou com uma ex-atriz pornô, virou produtor de TV e hoje dá conselhos amorosos na série "Scott Baio is 45 and Single".
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Karen Arnold

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Olivia Dabo, a irmã hippie de Kevin, virou dubladora de desenhos, estrelou um musical na Broadway e recentemente participou de um episódio da série EUREKA.


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Jack Arnold
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Dan Lauria era o amargo pai de Kevin, veterano de guerra. Ele fez participações em Psych, CSI e Ghost Whisperer e recentemente estrelou uma minissérie do canal ESPN, The Bronx is Burning.
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Norma Arnold
Alley Millis, a doce mãe de Kevin, até hoje faz participações especiais em séries pouco badaladas e novelas da TV americana.
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E como dizia aquele texto no final dos episódios:
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"Growing up happens in a heartbeat. One day you're in diapers, the next day you're gone. But the memories of childhood stay with you for the long haul. I remember a place... a town... a house like a lot of other houses… a yard like a lot of other yards… on a street like a lot of other streets. And the thing is… after all these years, I still look back… with WONDER."
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Tradução livre:

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"Crescer acontece num piscar de olhos. Um dia você está de fraldas, no outro você já se foi. Mas as lembranças da infância ficam com você a longo prazo. Me lembro de um lugar... uma cidade... uma casa como muitas outras casas... um quintal como muitos outros quintais... numa rua como muitas outras ruas. E o negócio é que... depois de todos esses anos, eu ainda olho pra trás... maravilhado."
Leia mais: aqui e aqui .
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* Para o meu amigo ogro MDA que me fez recordar de algo bom.

Comentários

Laura_Diz disse…
Angel, nunca vi estas pessoas. Tô por fora. Bjs Bom domingo, querida, Laura
Anônimo disse…
Que saudade dessa turminha...
Clecia disse…
Ótimo post, Angel! Eu não lembro se cheguei a ver algum episódio, mas consigo lembrar da carinha deses garotos. Ah!E adorei o texto do final dos episódios. Bjos e bom domingo!
Anônimo disse…
Oi, Angel!
Depois de muito tempo, volto ao mundo dos blogs. Aproveito a visita para um beijo, e um sorriso saudoso. :)
Anônimo disse…
Nossa, eu adoraaava Anos Incríveis, e ainda adoro mas só assisto alguns episodios no youtube. Só tenho 16 anos, a série é bem mais velha que isso e nenhum dos meus amigos a conhecem. Foi bom demais entrar no blog e ser surpreendida pelo post,parabénS!
Anônimo disse…
Gostei muito,

ogros usam poucas palavras.....

MDA
Anônimo disse…
Andrea, era encantadora essa série, né? Depois os mesmos produtores (acho) fizeram um filme no mesmo estilo, chamado ABC do Amor (Little Manhattan), sobre um menino sofrendo por amor por uma garota da escola. Já viu? Muito fofo!
Bjs, Vladimir
Tempo bomm de programas bons...
BORS disse…
parabens pelo post, foi mto legal!

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