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Não é por acaso que História Antiga sempre foi minha paixão.
Apesar de 300 não ser fiel aos fatos e nem era a intenção, diga-se de passagem, é um filme e tanto.
Ok, o diretor pesa a mão no slow motion, carrega nas tintas, mesmo na ausência delas, quando a ênfase dada ao vermelho fica óbvia de tal maneira que o tom sépia do filme só faz confirmar essa tendência. Ainda assim é um bom filme no que se propõe, ser a transposição para as telas do HQ.

Agora verdade seja dita, pra quê mais 299 quando se tem um Leônidas daqueles? Um Rei que trata sua – dele – Rainha, daquela maneira? Um macho no melhor sentido da palavra e não um cafa como muitos homens acham que as mulheres gostam. Cara de homem, jeito de homem, atitude, firmeza, doçura e respeito por sua rainha. Leo é o cara.

Outro dia mesmo, conversava com uma amiga sobre isso e lembro de ter dito a ela: Há uma diferença enorme em quem diz “Quero uma namorada, uma mulher” ao invés de “Quero Você!” Os que dizem a primeira frase são os homens em geral, os que dizem a segunda, são os Leônidas da vida que algumas sortudas encontram por aí. Mas esse papo daria um tratado e eu não quero generalizar e nem tratar tão superficialmente o tema, até porque Leônidas nascem Leônidas.
Isso sem falar que o post é sobre o filme, ou melhor a história do filme.

Ainda que fuja da realidade com seus bichos esquisitos, com a excessiva benevolência de Leônidas ao tratar com um deformado (no HQ ele despreza a tal ponto que o infeliz prefere se matar) ainda é um filme que vale a pena ser visto.

De qualquer forma, achei bem interessante esse email que recebi com a Breve história dos Espartanos e por isso resolvi publicar.

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OS ESPARTANOS

Por volta do ano 480 a.c, a Pérsia possuía o maior exército do mundo, na altura em que as cidades estado de Atenas e Esparta, entre outras, que formavam a Grécia, berço da democracia. Atenas apoiou rebeldes dissidentes do Império Persa, quando o Rei Persa esmagou a rebelião e jurou vingança contra Atenas e por acréscimo a toda a Grécia. Na primeira incursão, Atenas saiu vitoriosa. O Rei Persa retirou-se para preparar uma das maiores campanhas militares do mundo. A planificação da invasão da Grécia demorou cerca de 4 anos a ser concluída. A Armada Persa possuía cerca de 700 barcos de guerra e de abastecimento e o Exército cerca de duzentos mil homens, divididos por cerca de 46 Exércitos Regionais.

Quando o Rei Persa iniciou a invasão, a Grécia foi apanhada desprevenida. Atenas solicitou a Esparta que trava-se o avanço do exército invasor, para permitir que os restantes estados gregos juntassem as suas forças. O lendário Rei Espartano Leônidas aceitou a missão, apesar do oráculo dos Espartanos afirmar que o Rei Espartano ia sucumbir nessa batalha. Leônidas escolheu apenas 300 guerreiros da sua guarda de honra, escolheu os melhores e certificou-se que todos tinham um descendente, pois sabia que todos se iriam sacrificar na batalha.

O Rei Leônidas escolheu o desfiladeiro de Thermopylae, para enfrentar os Persas. Estes, para entrarem na Grécia tinham que obrigatoriamente passar o desfiladeiro. Leônidas reconstruiu uma muralha, existente no local, e colocou lá algumas centenas de aliados (não espartanos). Os 300 Espartanos, comandados pessoalmente por Leônidas, iriam ficar no sopé do desfiladeiro e enfrentar diretamente os Persas.No dia 18 de Agosto de 480 a.c, iniciou-se uma batalha que iria ficar na história. O Rei Persa mandou 1 batedor reconhecer o dispositivo dos Espartanos. Ficou perplexo ao ver que os 300 homens não estavam nervosos, nem aparentavam qualquer tipo de receio de enfrentar um exército de 200 000 homens. Por seu lado, os Espartanos preparavam-se calmamente para a batalha: preparavam as armas e ungiam os cabelos com azeite.

As últimas palavras de Leônidas, antes da batalha, foram curtas. Apenas disse: “Homens! Tomem um bom pequeno almoço porque vamos jantar no inferno!”. Um batedor grego disse receoso, aos espartanos, que quando os arqueiros persas disparavam, as flechas eram tantas que ficava escuro. Um Espartano disse: “ Ainda bem, assim vamos combater de noite”.

O Rei Persa ficou impressionado com os Espartanos. Consultou um antigo Rei Espartano, exilado na Pérsia, e perguntou-lhe realmente era verdade se um guerreiro Espartano conseguia matar 10 persas antes de ser derrotado. O antigo Rei Espartano disse: “Um guerreiro Espartano sozinho é igual aos outros mas, quando juntos, valem muitas vezes o seu numero em relação aos outros”.

O Rei Persa instalou-se no seu trono de ouro numa colina e mandou avançar o seu exército. Quando, finalmente, entraram em combate com os Espartanos, assistiu-se a um verdadeiro massacre. Os Espartanos massacraram os Persas durante o primeiro dia. No segundo dia de batalha o rei persa, furioso, mandou avançar a sua guarda de honra, a fina flor das suas tropas que eram apelidadas de imortais. Os imortais, mais uma vez, foram massacrados pelos Espartanos apesar de em menor numero. Graças ao desfiladeiro e à incrível coesão, coragem e organização, os Espartanos aguentaram-se bem. No terceiro dia de confrontos, acabaram por ser derrotados pois foram traídos por um grego que, subornado, indicou aos Persas um caminho secreto pelo desfiladeiro, permitindo assim aos persas atacar a frente e retaguarda dos Espartanos.

Quando o Rei Leônidas se apercebeu, mandou retirar as poucas centenas de aliados que tinham sobrevivido mas, os Espartanos não arredaram pé. Sabiam que o seu destino estava traçado, lutaram como nunca até que Leônidas sofreu um golpe fatal. Os Espartanos, ao se aperceberem do destino do rei, ainda lutaram mais furiosamente para resgatarem o seu corpo. Conseguiram esconde-lo e, contam os relatos Persas, que lutaram até ao último homem. As suas armas já estavam quebradas mas continuaram a lutar com os punhos até que o ultimo espartano sucumbiu. Tinham cumprido o seu dever, 20 000 persas tinham sucumbido ás mãos de 300 Espartanos.

Este exemplo moralizou toda a Grécia, a armada grega de 500 barcos foi atacada pela Pérsia de 700 barcos. Os persas foram esmagados, perderam cerca de 300 navios, os gregos apenas 40. Os espartanos, apesar de não serem bons marinheiros, estiveram presentes na batalha, saltavam de navio em navio e dizimando os persas.

O Rei Persa, sem uma marinha forte para abastecer o seu enorme Exército, foi obrigado a retirar mas deixou o seu melhor general com os seus melhores 50 000 homens para uma derradeira batalha.Os gregos apenas conseguiram reunir um exército de cerca de 15 000 homens, 5000 espartanos, 8000 atenienses e 2000 escravos.Na derradeira batalha de Plateya, os espartanos tomaram a dianteira e simplesmente massacraram o exército Persa. A Grécia tinha ganho a luta pela sobrevivência e o mundo ocidental, como o conhecemos, existe hoje porque 300 Espartanos ousaram enfrentar um Exército de 200 000 homens. Sem Esparta, Atenas e as restantes cidades gregas não teriam sobrevivido. Foram considerados a melhor força de infantaria do seu tempo. A sua coesão e organização eram lendárias, a falange Espartana era uma força mortífera.Com o tempo, Atenas e seus aliados voltaram-se contra Esparta e, apesar da sua bravura, foi sendo desgastada ataque após ataque até que um dia caiu. A lenda Espartana continua viva, e a sua disciplina e coragem influenciou muitos estados e exércitos da atualidade.

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Mudando de Esparta para o Rio de Janeiro, deixo a matéria do meu querido amigo, André Machado do InfoEtc, publicada nessa segunda-feira e convido os blogueiros a opinarem, assim como eu, sobre a idéia desse novo código de conduta.

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CÓDIGO DE CONDUTA PARA BLOGS?



Virulência em posts e comentários rede afora gera proposta polêmica para convívio web
André Machado

Quem tem blog sabe: certos comentários são como um tiro no coração, tamanha a falta de civilidade de certos visitantes. Os sem-educação são tantos que os mais virulentos já ganharam o epíteto de trolls, oriundo de comentários. A coisa ganhou as manchetes online recentemente, quando a especialista em inteligência artificial Kathy Sierra recebeu comentários ameaçando-a de morte por asfixia e de violências sexuais. "Não quero pertencer a uma cultura - a blogosfera - onde esse tipo de coisa é considerada aceitável", escreveu Kathy, indignada, em seu blog.

O post levou o editor Tim O’Reilly a propor um código de conduta para blogueiros e visitantes dos blogs, que logo ganhou um site "wiki", abrindo ainda mais o debate. Os tópicos iniciais para a discussão do suposto código seguem estas linhas:

1) Assumir a responsabilidade por suas próprias palavras e reservar-se o direito de restringir comentários que não obedeçam a suas regras.

2) Não dizer nada na internet que você não diria se estivesse diante da pessoa.

3) Se houver conflito, trocar mensagens em particular antes de responder de forma pública.

4) Agir efetivamente contra ataques, quando perceber que alguém está sendo atacado injustamente.

5) Não permitir comentários anônimos, nem aceitá-los assinados por pseudônimos.

6) Ignorar os trolls.

7) Encorajar os sites que hospedam blogs a impor vigorosamente o cumprimento de seus termos de serviço.

8) Manter o sigilo das fontes.

9) Reservar-se o direito de deletar comentários.

10) Não causar dano, não prejudicar ninguém.

A proposta mostrou-se polêmica e suscitou as reações mais variadas. Para a advogada e webdesigner Andréa Augusto, dona do blog Literatus, trata-se de mais uma amarra.

- Sou contra qualquer coisa que comece com "conduta", "código" e afins na internet - afirma Andréa. - Aqui fora já precisamos seguir muitas regras de conduta. Mas dentro da internet minha esperança é que a liberdade, sobretudo de expressão, seja bem usada, segundo a consciência de cada um.

Paulo Couto, responsável pelo site FórumPCs, acha a iniciativa louvável, lembrando que os conflitos acontecem também em comunidades online.

- Um código de conduta é sem dúvida uma boa idéia para moralizar a participação - pondera. - Porém, notei que na maioria dessas discussões sobre o código) há interesses muito específicos que me parecem restringir a liberdade de opinião, ou pelo menos fornecer ferramentas para que a opinião seja contida a limites "aceitáveis" que são absolutamente subjetivos.

Para ele, um código de conduta online deve ser amplo o suficiente para não restringir a liberdade de expressão e "ao mesmo tempo restrito o suficiente para coibir crimes como difamação, denúncias sem fundamento ou exposição de dados sigilosos de terceiros".

Edney Souza, editor do blog InterNey, fez um longo post sobre o assunto. Para Edney, "um dos principais problemas do código é querer tomar as rédeas da Justiça em alguns pontos. (...) No próprio wiki há um código alternativo muito mais coerente que o de O’Reilly: Seja cortês. Dê informação precisa, com o intuito de ajudar. Discorde, sempre, respeitosamente. Use o local apropriado para o seu post. Admita a possibilidade de falha e respeite diferentes pontos de vista. Se errar, responsabilize-se por suas ações."

- O recrudescimento de certas manifestações em caixas de comentários pode ter a ver com o crescimento em proporção geométrica dos blogs e com a superexposição que o fator "opinião" encontra neste cenário - diz Nelson Moraes, editor do blog "Ao Mirante, Nelson". - Tanto que, hoje, agentes passivos de blogs (leitores e comentadores) tentam virar o jogo para se tornar ativos, seja antagonizando as opiniões expressas nos blogs, seja fustigando ou mesmo ameaçando nominalmente os blogueiros.

Nelson acha que o bom senso e a própria lei seriam os caminhos naturais para resolver a questão. Já o advogado Ronaldo Lemos, coordenador do Creative Commons no Brasil, acha que a iniciativa é importante por ser voluntária e lembra que a falta de regras e de espírito de comunidade pode destruir iniciativas na rede.

- Veja a Usenet, uma das primeiras iniciativas colaborativas da rede - diz Ronaldo. - Graças às inúmeras guerras de email, spams e outras condutas abusivas, ela decaiu até perder toda a sua importância.

Segundo Lemos, estabelecer um código de conduta objetivo pode ser uma forma de evitar que condutas abusivas ponham em risco toda a importância dos blogs.

- Até porque uma tendência muito clara dos tribunais (especialmente no Brasil) é de responsabilizar os blogueiros por comentários feitos pelos usuários do site. E, por outro lado, um blogueiro que retira comentários dos usuários injustificadamente acaba sendo acusado de censura.

O código, diz, seria o fiel da balança, com regras objetivas guiando os blogueiros.

- Sendo uma sugestão de política para ser implementada pelo próprio dono do blog, não é censura - arremata André Kischinevsky, diretor do Instituto de Formação Internet. - É um debate válido para discernir o que é ou não aceitável.


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E aí o que você acha?

Comentários

Anônimo disse…
Obrigado,

Crogo.

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