Nessa sexta-feira, como faz religiosamente desde que mamãe faleceu, meu amigo Carlos esteve por aqui. Trouxe revistas, jornais, nosso lanchinho que acabou sendo reforçado pela luxuosa presença do Wagner.Ficamos conversando, como sempre sobre cinema, fatos históricos – a esposa do Carlos é professora de história – entre outras coisas. Até que dei uma paradinha enquanto os dois conversavam e fui dar uma folheada numa das revistas. Abri de cara na seguinte notícia:
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"Dana Reeve, a viúva de Christopher Reeve que ajudou o ator de "Super-Homem" por nove anos após sua paralisia, morreu de câncer no pulmão, informou a mídia norte-americana na terça-feira.”
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Fechei a revista e pensei: Finalmente juntos!
Ok, meus parcos leitores sabem que sou uma romântica incorrigível, que nasci no século errado e que muito provavelmente jamais encontrarei o que busco, embora há um certo prazer nessa busca e grandes decepções também. É do jogo.
Christopher Reeve faleceu em 2004, mesmo ano que Dana descobriu e anunciou ao mundo que estava doente. Ela lutou contra a doença da maneira que pôde, como seria o certo, mas desconfio que ela aguardasse com uma certa expectativa o reencontro em algum lugar da eternidade.


Fiquei lembrando na última cena de “Em algum lugar do passado”, a maneira como ele apenas espera por um reencontro naquele quarto de hotel e como no final do filme os dois realmente se encontram. Nem preciso dizer que estou feliz por ambos, secretamente espero que nesse momento estejam juntos, não pelo tempo de uma vida tão efêmera, mas pela eternidade...
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Ah! Um detalhe, Dana Reeve jamais fumou em sua vida.

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